Cosmópolis,
palavra que une dois vocábulos gregos (cosmos, universo, e polis, cidade).
O topônimo é homenagem à
diversidade cultural encontrada na cidade que congregou grande número de
imigrantes de várias procedências. Daí a denominação promocional de “cidade
universo”, dada por seus cidadãos.
A área do atual município foi
povoada a partir de um programa da Câmara Municipal de Campinas que estabeleceu
ali uma colônia (Núcleo Campos Sales) criada para receber imigrantes suíços.
Alguns anos mais tarde, novos imigrantes chegaram ao povoado, principalmente
italianos, alemães e austríacos.
Ainda no início do século XX, foi construída a primeira igreja na cidade, a
Matriz de Santa Gertrudes. Erguida com o esforço e dedicação do povo com a
ajuda da família Nogueira. A primeira imagem de Santa Gertrudes chegou em
Cosmópolis, no começo do século passado, trazida da França pelo Major Artur
Nogueira, grande devoto à santa padroeira dos agricultores. A santa foi mais
tarde nomeada padroeira da cidade.
Em 1905 chega à vila, a Usina Ester, trazendo a força do trabalho
industrial para o povo, que já produzia o alimento para o próprio sustento.
Logo, passaram a exportar açúcar e álcool para maiores centros e para o
exterior.
Em 1906, criou-se o distrito de Cosmópolis e em 30 de novembro de 1944 quando
havia aproximadamente sete mil habitantes, 73% vivendo na zona rural, a Lei
Estadual n°14334 registrou o Município de Cosmópolis.
Já na década de 50, através dos
trilhos da estrada de ferro da Funilense, que passou a ser a Sorocabana,
Cosmópolis via o desenvolvimento chegar. A cidade servia de oficina à
Sorocabana, e lá se consertavam e revisavam as locomotivas e até fabricavam
vagões de madeira. Nesta época, a consolidada cidade oferecia emprego, terra e
muitas oportunidades de uma vida melhor.
Cosmópolis tem contrastes que enriquecem a cidade e seu povo: das praças
bucólicas às indústrias químicas, das estradas rurais de chão batido às
rodovias do movimento intenso, tudo na mesma paisagem.